Comunicar é fácil — ser compreendido é raro No universo corporativo, há uma crença silenciosa de que “comunicado enviado é comunicado compreendido”. Profissionais de Governança, Riscos e Compliance sabem disso:
O texto propõe uma reflexão crítica sobre a comunicação corporativa nas áreas de Governança, Riscos e Compliance (GRC), questionando se as mensagens de ética e integridade estão realmente chegando a quem mais precisa: os colaboradores da linha de frente.
Apesar do avanço dos canais digitais e da mudança nos hábitos de consumo de conteúdo, muitas organizações ainda utilizam métodos tradicionais e ineficazes, como e-mails formais e políticas extensas em PDF. Isso cria um abismo entre a forma como a informação é transmitida e como as pessoas de fato a consomem.
A proposta é abandonar a comunicação voltada apenas para os pares (jurídico, compliance, alta gestão) e adotar uma abordagem mais acessível, multicanal, humanizada e estratégica, utilizando plataformas como WhatsApp, Instagram e YouTube, que já fazem parte da rotina dos colaboradores.
O texto conclui que ética e integridade só se transformam em cultura quando a comunicação é clara, relevante e entregue no formato certo, no canal certo e para o público certo.