A sigla ESG (Environmental, Social and Governance), ou Ambiental, Social e Governança em português, tornou-se uma palavra-chave no mundo dos negócios. Ela representa um conjunto de critérios que as empresas precisam adotar para garantir a sustentabilidade e responsabilidade em suas atividades.
Uma questão particularmente relevante nesse contexto é o papel das mulheres na implementação da agenda ESG. As mulheres possuem perspectivas valiosas na tomada de decisões relacionadas ao tema e podem desempenhar um papel significativo tanto nas empresas quanto na sociedade. Contudo, ainda são sub-representadas em cargos de liderança, dominados em grande parte por homens.
O estudo Sem atalhos: transformando o discurso em ações efetivas para promover a liderança feminina (2019), realizado pela Bain em parceria com o LinkedIn, revelou que mais de 85% dos entrevistados concordam que equipes com liderança diversa proporcionam melhores resultados. Entretanto, menos da metade dos respondentes enxerga diversidade e inclusão como uma prioridade visível em suas organizações.
Outra pesquisa, realizada pela McKinsey no relatório “Women in the workplace” (2017), apontou que empresas com diversidade de gênero na liderança têm 21% mais chances de obter melhor desempenho financeiro, mesmo com a sub-representação das mulheres nesses cargos.
Apesar do potencial feminino para impulsionar a agenda ESG, ainda há um longo caminho a ser percorrido para garantir a representação adequada das mulheres em posições de liderança. O Global Gender Gap Report (2022) do Fórum Econômico Mundial (FEM) estima que a igualdade de gênero no ambiente corporativo levará mais de 132 anos para ser alcançada.
Portanto, é fundamental continuar trabalhando para assegurar oportunidades equitativas de liderança para mulheres e homens. As empresas precisam adotar medidas que promovam a diversidade em suas equipes, incluindo uma representação justa de mulheres em cargos de liderança. Essa inclusão é um aspecto essencial na discussão e implementação da agenda ESG.