IA, DOJ e os novos desafios do Compliance
Uma curadoria de artigos técnicos, entrevistas profundas e colunas assinadas por especialistas, essa edição se dedica a responder uma pergunta que ecoa no setor: para onde caminha o Compliance?
E, talvez mais importante: quem vai conduzir essa transformação – humanos ou máquinas?
Uma leitura obrigatória para quem atua com integridade
O mundo está mudando. Rápido. E o universo do compliance precisa decidir se vai apenas reagir… ou liderar.
Essa edição reúne temas que não estão apenas nas pautas corporativas, mas nas mesas de decisão das empresas mais exigentes:
- O impacto real da Inteligência Artificial no Compliance
- O novo padrão de avaliação do DOJ
- O custo financeiro da não conformidade
- A NR01 e sua conexão com a saúde mental nas organizações
- ESG como parte da estratégia (e não só da comunicação)
Cada tema é tratado com profundidade, mas sem perder o senso prático. Porque aqui a gente acredita em conteúdo que você entende e consegue aplicar.
IA no Compliance: eficiência ou atrofia?
A ascensão da Inteligência Artificial no mundo corporativo é inegável. Mas a pergunta que a revista propõe é outra: o que a IA está fazendo com o senso crítico dos profissionais?
O texto explora como o uso crescente de tecnologias generativas e automações em processos de denúncia, due diligence e treinamentos pode levar à padronização excessiva e até à perda de habilidades humanas essenciais.
“Se você deixa a IA fazer todo o trabalho, talvez nunca aprenda, de fato, a fazer o trabalho.”
Essa é uma das frases de impacto do artigo, que faz um paralelo entre compliance e setores como marketing e tecnologia, que já viveram – e pagaram o preço – da automação desenfreada.
O DOJ quer ver prática – não só papel
A análise das diretrizes do Departamento de Justiça dos EUA revela um novo momento: efetividade é a palavra de ordem.
Não adianta mais ter políticas impecáveis no papel. O DOJ agora avalia o que funciona de verdade. Treinamentos com resultado. Canais de denúncia que protegem denunciantes. Medidas disciplinares aplicadas de forma proporcional. E tudo isso precisa de evidência.
A revista mostra como essa virada afeta empresas brasileiras e aponta caminhos para amadurecer programas internos.
O custo da não conformidade existe – e tem número
Um dos textos mais valiosos da edição é o artigo da economista Luanara Damasceno. Ele prova que compliance não é custo. É investimento.
A análise econômica mostra como falhas de integridade podem resultar em perdas reais: multas, sanções, fuga de investidores, aumento do custo de capital, desvalorização da marca e desconfiança do mercado.
Com base em estudos, modelagens e benchmarks, o artigo apresenta três tipos de custos:
- Custos diretos (multas, ações legais, perdas financeiras)
- Custos indiretos (desvalorização, reputação, talentos)
- Custos intangíveis (confiança, marca, cultura)
E conclui: é mais caro não ter compliance do que investir nele.
Saúde mental, NR01 e cultura de prevenção
A entrevista com Rose Meire Cyrillo mergulha em um tema urgente: como o compliance pode – e deve – cuidar da saúde mental nas empresas?
A especialista analisa o cenário atual da NR01, os desafios de implementação e as oportunidades que a norma oferece para transformar a cultura organizacional. Mais do que uma obrigação legal, ela propõe que o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) seja usado como estratégia para prevenir adoecimentos e promover ambientes saudáveis e seguros.
ESG nos Conselhos: o discurso virou exigência
A coluna de Ayana Jonas trata de um tema estratégico: como o Compliance ESG vem sendo estruturado nos Conselhos de Administração.
A chegada de normas como a CVM 59/2021 e os padrões internacionais ISSB S1 e S2 elevou a exigência por rastreabilidade, consistência de dados e envolvimento direto dos conselheiros nas práticas de sustentabilidade.
O texto mostra como o ESG deixou de ser apenas diferencial competitivo e passou a ser critério de acesso a capital, investimento e reputação no mercado.
Outros destaques que você vai encontrar
- Risk Assessment e Investigações Corporativas, com Iuri Camilo
- Assuntos financeiros e planejamento patrimonial, com Bruno Saffiotti
- Pró-Ética como ferramenta estratégica, com Byanka Kranyack
A revista também traz reflexões sobre continuidade de negócio, segurança corporativa e o papel do compliance em momentos de crise.
Por que ler a 5ª edição?
Porque ela entrega o que os profissionais precisam: clareza, criticidade, aplicabilidade e provocação.
Em tempos de excesso de conteúdo raso, essa edição aposta no que é raro: conhecimento com profundidade e sem rodeios.
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